Etiópia levanta restrições a redes sociais que vigoravam há quase 5 meses

O governo da Etiópia levantou hoje as restrições de acesso às principais plataformas nas redes sociais, impostas há cerca de cinco meses no contexto dos protestos antigovernamentais e das tensões dentro da Igreja Ortodoxa etíope.

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Lusa
18/07/2023 16:04 ‧ 18/07/2023 por Lusa

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Etiópia

As restrições afetaram serviços como Facebook, Instagram, Telegram, TikTok e YouTube e, apesar do acordo entre o sínodo e uma fação da igreja em fevereiro, permaneceram em vigor, forçando a população a usar serviços alternativos, de acordo com o portal de notícias etíope The Reporter.

O bloqueio provocou críticas de grupos de direitos humanos e da Comissão para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), que argumentaram que a medida violava a liberdade de expressão e o acesso à informação, enquanto a estatal Ethio Telecom argumentou que a situação estava além do seu controle.

As tensões eclodiram em 22 de janeiro, quando três bispos ortodoxos declararam a criação do chamado Sínodo da Oromia, Nações e Nacionalidades, inicialmente composto por 25 episcopados.

Todos eles foram excomungados três dias depois pelo ramo principal da Igreja Ortodoxa etíope de Tewahedo, seguido por cerca de 50 milhões de fiéis em todo o país.

A crise agravou-se em 4 de fevereiro, quando oito pessoas foram mortas na tentativa de ocupar uma igreja mas a Igreja Ortodoxa Etíope disse em fevereiro que resolveu a disputa interna, uma decisão tomada após um processo de negociações no qual o primeiro-ministro, Abiy Ahmed, teria participado.

Leia Também: "Espaço cívico" na Etiópia diminuiu em 2022, considera a EHRC

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