"A Ucrânia acredita, e eu transmiti isso aos Estados-membros, que é possível construir uma alternativa marítima que não envolva a Rússia. Temos de fazê-la funcionar de uma maneira sustentável. Podemos fazê-lo juntos e quando o fizermos a segurança alimentar não vai estar dependente dos jogos de fome da Rússia", considerou Dmytro Kuleba, em declarações aos jornalistas juntamente com o homólogo espanhol, José Manuel Albares, em Toledo, depois de uma reunião informal entre os representantes da diplomacia dos 27, com a participação da Ucrânia.
Dmytro Kuleba anunciou que Kiev e os Estados-membros da UE acordaram hoje a expansão dos corredores terrestres que Bruxelas já tinha posto em prática para exportar cereais.
A Ucrânia é um dos maiores produtores e exportadores de cereais do mundo e vários países, nomeadamente em África e no Médio Oriente, dependem da sua exportação.
A Rússia rompeu em julho com um acordo que estava em vigor desde julho de 2022 que permitia a passagem em segurança de embarcações pelo Mar Negro.
Leia Também: Ucrânia: Presidentes russo e turco deverão reunir-se a 4 de setembro
