O militante 'jihadista', Abu Halil al-Fad'ani, "é suspeito de manter relações com a rede do EI na região", indicou um comando central norte-americano em comunicado.
A sua captura, no passado sábado, aumenta a capacidade das operações antiterroristas dos EUA em detetar outros membros do grupo, indicou em comunicado o tenente-coronel Troy Garlock, porta-voz do comando.
Os EUA mantêm cerca de 900 tropas na Síria empenhadas em detetar os membros do EI, que controlaram esta região síria até 2019.
Em paralelo, e de acordo com o Observatório sírio de direitos humanos (OSDH) pelo menos 19 pessoas foram mortas em combates entre as forças curdas e milícias locais na província de Deir al Zur, leste da Síria, onde há apenas algumas semanas se registou uma nova vaga de violência.
Os confrontos ocorreram em dois pontos da localidade de Dhiban entre membros das Forças Democráticas Sírias (FSD), lideradas pelas milícias curdas sírias, e "um grupo de homens armados locais que se infiltraram na zona", assegurou o OSDH em comunicado.
Segundo a Organização não-governamental (ONG), com sede no Reino Unido e uma ampla rede de colaboradores no terreno, os combatentes locais foram apoiados no decurso da sua ação por disparos de artilharia proveniente de áreas controladas pelo Governo sírio.
De acordo com relatos de 'media' sírios e ativistas, as FDS impuseram hoje um cessar-fogo em diversas cidades na província de Deir al Zur, incluindo em Ziban, perto da fronteira com o Iraque, onde se situam os maiores campos petrolíferos do país e estão instaladas as bases das forças norte-americanas.
A guerra civil na Síria, que se prolonga há 12 anos, já provocou pelo menos 500.000 mortos. O Governo sírio do Presidente Bashar al-Assad, sediado na capital Damasco, considera as forças curdas como combatentes secessionistas e denunciou a sua aliança com os Estados Unidos no combate contra o EI e o seu enclave no leste da Síria.
Leia Também: Xi anuncia parceria estratégica entre China e Síria em reunião com Assad