A maioria dos ataques teve lugar na província de Hassaké, sob o controlo das Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coligação dominada pelos curdos e apoiada pelos Estados Unidos da América.
No domingo, dois polícias ficaram feridos num atentado em Ancara, reivindicado pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, turco), que trava uma luta armada contra as autoridades turcas desde 1984.
A Turquia, que afirmou que os autores do atentado tinham sido treinados na vizinha Síria, qualifica de terrorista a principal componente das FDS, as Unidades de Proteção Popular, que considera uma extensão do PKK.
As Forças Democráticas Sírias indicam que sete trabalhadores foram mortos nos ataques turcos, que visaram duas fábricas de tijolos em particular.
Segundo a FDS, uma série de ataques visou alvos civis e militares, incluindo uma instalação petrolífera, um veículo militar e uma mota.
"Há uma clara escalada desde as ameaças turcas" contra as zonas controladas pela administração autónoma curda no nordeste da Síria, sustentam as FDS.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG sediada no Reino Unido com uma extensa rede de fontes na Síria devastada pela guerra, duas pessoas foram mortas no ataque ao veículo.
Em retaliação ao ataque de domingo, a Turquia efetuou também ataques contra posições do PKK no norte do Iraque, que faz fronteira com a Síria e a Turquia.
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