Desde os ataques a Israel e o apelo do Hamas e do Estado Islâmico para que fossem feitas ações por toda a parte, que o mundo está em alerta. Segundo o El Mundo, em Espanha, o governo tem debaixo de olho mais de 300 ‘lobos solitários’ devido ao seu potencial terrorista no conflito em Gaza.
Mais ainda, o país vizinho ordenou, esta terça-feira, a implementação de diversas medidas de segurança complementares dentro do nível 4 de 5 de alerta antiterrorista.
Entre as medidas anunciadas destacam-se o reforço dos dispositivos de segurança em determinados pontos especialmente sensíveis do território, aumento das medidas antiterroristas por parte das forças e órgãos de segurança do estado, reforço dos dispositivos de proteção, mais medidas de vigilância sobre infraestruturas críticas e coordenação de medidas de cibervigilância e ainda avaliações periódicas de todas essas medidas.
Já em Portugal, o aumento do nível de alerta de segurança está neste momento "em avaliação" através de um diálogo entre o Sistema de Segurança Interna e as forças e serviços de segurança, disse esta terça-feira o ministro da Administração Interna.
O grupo islamita Hamas lançou a 7 de outubro um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
Depois destes ataques, um professor foi esfaqueado, na passada sexta-feira, em frente a uma escola secundária no norte de França, num ataque no qual três outras pessoas ficaram feridas. O autor do ataque - que tem 20 anos, nacionalidade checheno-russa e é acusado de radicalização islâmica - reivindicou o ato em nome da organização Estado Islâmico.
Na segunda-feira, em Bruxelas, duas pessoas morreram baleadas e uma outra ficou ferida, tendo o suspeito sido morto pela polícia.
Na sequência deste ataque, o nível de alerta em Bruxelas foi elevado para o grau máximo.
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