O balanço refere-se a mortos e feridos, sem especificar.
"Tenho orgulho em dizer que foram alcançados sucessos épicos nesta luta contra todas as organizações terroristas para a segurança do nosso país e da nossa nação", disse Guler no parlamento.
A Turquia combate o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), as também curdas YPG (Unidades de Proteção Popular) e o Daesh (acrónimo árabe do grupo jihadista Estado Islâmico).
Guler declarou que todos os membros do PKK, das YPG e do Daesh são "alvos legítimos" na Síria e no Iraque, segundo a agência espanhola EFE.
A Turquia considera que as YPG e o PKK fazem parte da mesma organização.
Embora os Estados Unidos e a União Europeia qualifiquem o PKK como uma organização terrorista, as YPG são aliadas de Washington na luta contra o Daesh.
O exército turco lançou, desde 2016, três operações militares na Síria, onde ocupa cerca de nove mil quilómetros quadrados e tem destacado soldados que são frequentemente alvo de grupos curdos.
A Turquia também efetua regularmente bombardeamentos aéreos e de artilharia em zonas do Iraque onde o PKK tem bases e depósitos de armas.
O PKK pegou em armas contra o Estado turco em 1983, para exigir a independência dos curdos que vivem no sudeste da Turquia.
Nos últimos anos, o PKK abandonou esse objetivo e exige apenas mais direitos políticos e culturais para a minoria.
Nos últimos 40 anos, cerca de 40 mil pessoas foram mortas em confrontos e atentados relacionados com o conflito entre a Turquia e o PKK, segundo a EFE.
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