"Os nossos abastecimentos diminuíram. Isto é a vida e é normal, porque todos lutamos para sobreviver e também temos de nos proteger", explicou o líder ucraniano.
Zelensky lamentou que o Ocidente tenha mudado as suas atenções para o Médio Oriente, o que considera ser a razão principal de um recuo no envio de armamento para a Ucrânia.
O chefe de Estado ucraniano lembrou que os projéteis de 155 milímetros necessários ao exército ucraniano são os mesmos exigidos pelas forças israelitas no seu conflito contra o grupo islamita Hamas.
"É uma componente chave de que necessitamos para impedir a invasão russa", disse o Presidente ucraniano.
Zelensky referia-se a promessas parcialmente não cumpridas por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, que reconheceram ser pouco provável que consigam enviar um milhão de projéteis deste calibre até março, como prometido.
Os EUA também paralisaram o envio de armamento por razões de financiamento, depois de o Pentágono ter avisado que o corte nos fundos militares coloca em risco a continuação da ajuda militar prometida a Kiev.
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