Entre os que ficaram, contam-se, além dos 32 bebés em estado extremamente crítico, doentes traumatizados com feridas gravemente infetadas e outros com lesões na coluna vertebral que não conseguem mover-se.
A equipa pôde visitar o hospital al-Shifa durante uma hora, depois da retirada no sábado de cerca de 2.500 pessoas, pacientes com mobilidade e pessoal médico, informou a Organização Mundial de Saúde, que liderou a missão.
A Organização Mundial da Saúde, que liderou a missão, informou que 25 profissionais de saúde permaneceram no local, juntamente com os pacientes.
"Os pacientes e o pessoal de saúde com quem falaram estavam aterrorizados com a sua segurança e saúde e pediram a retirada", disse a agência, descrevendo al-Shifa como uma zona de morte.
Segundo a agência, mais equipas tentarão chegar a al-Shifa nos próximos dias para tentar retirar os pacientes para o sul de Gaza, onde os hospitais também estão sobrecarregados.
Há muito que Israel alega que o Hamas mantém um vasto posto de comando dentro e debaixo do hospital al-Shifa.
O hospital é considerado um alvo-chave para Israel pôr fim ao domínio dos militantes em Gaza, na sequência do amplo ataque ao sul de Israel, há seis semanas, que desencadeou a guerra.
O Hamas e o pessoal do hospital negam as alegações.
As tropas israelitas que se encontram no hospital e revistam os seus terrenos há dias dizem ter encontrado pistolas e outras armas, e mostraram aos jornalistas a entrada de um túnel.
A AP afirma que não conseguiu verificar de forma independente as descobertas de Israel.
A partida em massa de sábado foi retratada por Israel como voluntária, mas a OMS disse que os militares tinham emitido ordens de evacuação, e alguns dos que partiram descreveram-na como um êxodo forçado.
"Saímos sob a mira de uma arma", disse Mahmoud Abu Auf à agência Associated Press, por telefone, depois de ele e a sua família terem abandonado o hospital lotado.
Auf disse que viu as tropas israelitas deterem três homens.
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