"Os ataques dos Hutis a navios mercantes civis no Mar Vermelho têm de parar imediatamente", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, numa conferência de imprensa em Berlim.
Os rebeldes pró-iranianos do Iémen apoiam o grupo islamita palestiniano Hamas na guerra contra o exército israelita na Faixa de Gaza e reivindicaram hoje ataques contra dois navios no Mar Vermelho, alegando que navegavam para Israel.
"Estes ataques não só põem em perigo a segurança de Israel, como também ameaçam a navegação internacional", disse Baerbock, citada pela agência francesa AFP.
Um dos navios porta-contentores atacados pelos Hutis pertence à companhia de navegação alemã Hapag-Lloyd.
Os dois porta-contentores atacados hoje pertencem ao armador suíço MSC, que ainda não se pronunciou sobre os incidentes.
O movimento político-militar dos Hutis pertence, tal como o Hamas palestiniano e o Hezbollah libanês, ao que designam por "eixo da resistência" contra Israel, apoiado pelo Irão.
Os Hutis intensificam os ataques no Mar Vermelho contra navios que navegam ao largo da costa do Iémen com ligações a Israel, como represália pela guerra entre o exército israelita e o Hamas na Faixa de Gaza.
O conflito foi desencadeado pelos ataques de 07 de outubro do Hamas em Israel, que mataram 1.200 pessoas, segundo as autoridades israelitas.
Israel respondeu com uma ofensiva contra a Faixa de Gaza que o Hamas disse que já matou mais de 18.700 pessoas desde então.
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