O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recorreu, este domingo, ao Telegram para deixar uma mensagem de ano novo.
"31 de dezembro, segundo ano da guerra total. A nossa resistência", começou por escrever na plataforma.
Sublinhando que no sábado assinou um decreto que homenageia 700 soldados, Zelensky realçou a sua importância neste conflito, que decorre desde 24 de fevereiro de 2022.
"Todos estes quase 700 soldados, que foram homenageados, bem como os médicos que também foram homenageados e a quem todos nós estamos gratos por terem salvado as nossas forças armadas, mostraram-se na linha da frente, em brigadas de combate, em defesa do nosso povo e de toda a Ucrânia", detalhou.
O chefe de Estado ucraniano notou que não só nos feriados e épocas especiais mas em "todos os dias da semana" o país é protegido por "pessoas assim, ucranianos como estes". "São a força e o orgulho da nossa nação", atirou.
"Gostaria de expressar a minha especial gratidão a todos aqueles que estão em combate, em postos de combate, em missões de combate. Todos os que estão na linha da frente. Aqueles que estão a defender o nosso céu ucraniano, mesmo agora, neste dia. Kropyvnytskyi e a região. Infelizmente, hoje há novamente ataques russos. E os rapazes vão defender o nosso céu esta noite e amanhã", continuou.
O Ministério da Defesa russo anunciou hoje ter atacado alvos militares em Kharkiv, em represália pelo ataque de sábado a Belgorod, mas a Ucrânia assegura tratar-se de edifícios residenciais.
Lusa | 11:10 - 31/12/2023
Zelensky deixou um agradecimento a todos aqueles que trabalham na defesa do país, também "a todos aqueles que continuarão a comunicar com os parceiros da Ucrânia amanhã, 1 de janeiro, sem perder tempo, para que no próximo ano o nosso país tenha a maior força e os meios possíveis para combater o mal russo".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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