Os apelos aos protestos foram transmitidos pela televisão Al Masirah, porta-voz dos insurgentes, e pelos altifalantes das mesquitas da capital, Sanaã, e de outras províncias iemenitas, segundo a agência espanhola EFE.
Em Sanaã, a manifestação deverá reunir dezenas de milhares de pessoas durante a tarde na Praça Sabeen, onde decorrem os desfiles militares Houthis, enquanto as cidades de Al Hudeidah, Hajjah, Saada, Al Yauf, Amran, Dhamar e Al Dhalea, entre outras, serão também palco de protestos.
Estas manifestações foram convocadas sob o lema "Batalha da Conquista Prometida e da Santa Jihad", nome dado pelos huthis às suas operações contra navios mercantes no Mar Vermelho, ações de apoio aos palestinianos na Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos, o Reino Unido e oito outros países afirmaram na quinta-feira que a ação militar contra alvos dos rebeldes Houthis em várias províncias iemenitas demonstra um compromisso conjunto com a liberdade de navegação.
Numa declaração conjunta, os 10 signatários (EUA, Reino Unido, Austrália, Barein, Canadá, Países Baixos, Dinamarca, Alemanha, Nova Zelândia e Coreia) afirmaram que o seu objetivo continua a ser "reduzir as tensões e restaurar a estabilidade no Mar Vermelho".
Após o bombardeamento do Iémen, os Houthis, apoiados pelo Irão, avisaram que vão continuar a atacar navios comerciais no Mar Vermelho e declararam "guerra aberta" contra os Estados Unidos e o Reino Unido, ao mesmo tempo que afirmam ter lançado um ataque contra os navios militares desses países no Mar Vermelho.
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