A ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly, e o ministro da Defesa, Bill Blair, afirmaram em comunicado que "o pessoal das Forças Armadas canadianas destacado para o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM)" esteve envolvido nos ataques.
"Estes ataques de precisão são coerentes com a Carta das Nações Unidas e demonstram o empenho da comunidade internacional em defender a liberdade de navegação e o comércio internacional no Mar Vermelho", afirmaram os ministros canadianos.
O Governo canadiano condenou "os ataques irresponsáveis dos Huthis contra navios comerciais e tripulações que operam no Mar Vermelho" e argumentou que estão a causar um "impacto direto no fluxo de alimentos, combustível, ajuda humanitária e outros bens essenciais" em todo o mundo.
Os rebeldes Huthis afirmaram hoje que cinco dos seus combatentes foram mortos por ataques aéreos dos Estados Unidos da América (EUA) e do Reino Unido contra as suas posições.
Os Huthis também disseram que vão continuar a atacar navios no Mar Vermelho apesar dos bombardeamentos.
Nos últimos meses, os rebeldes xiitas iemenitas, que contam com o apoio do Irão, lançaram operações contra vários navios de carga (israelitas ou com ligações a Israel) em retaliação pela guerra na Faixa de Gaza, levando quase 20 companhias de navegação a redirecionar os seus navios para evitar o Mar Vermelho.
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