Esta decisão inscreve-se na tendência de restrição das possibilidades para os viajantes e o transporte de mercadorias, seguida pelos dirigentes de Vilnius desde o fecho no passado dos primeiros pontos de controlo.
A comissão nacional de segurança propôs fechar as passagens de Lavoriskes e Raigardas, a partir de março.
A decisão ainda tem de ser aprovada pelo governo, mas é pouco provável que o Executivo se oponha às recomendações da comissão, que é presidida pelo primeiro-ministro deste Estado báltico, membro da União Europeia (UE) e da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
O porta-voz dos guardas fronteiriços, Giedrius Misutis, indicou à AFP que cerca de 390 mil bielorrussos atravessaram a fronteira no ano passado, mais 50% do que em 2022.
Na sua maioria, estes bielorrussos tinham autorizações de entrada na UE emitias pela Polónia.
Em agosto último, a Lituânia encerrou os primeiros pontos de controlo, com o argumento de estar a reagir a provocações da parte do regime de Minsk.
Segundo as autoridades lituanas, estas decisões vão permitir lutar contra o contrabando e limitar as deslocações transfronteiriças para compras e visitas à família.
Na terça-feira, a comissão também propôs restringir o serviço na passagem ferroviária da fronteira para resolver o problema dos passageiros dos comboios de trânsito com destino de Kaliningrado, que desembarcam na Lituânia com documentos emitidos por Estados membros da UE.
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