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EUA reiteram apoio a Kyiv contra "agressão imperialista" da Rússia

Os EUA reiteraram hoje, perante a coligação de 50 países que apoiam a Ucrânia a nível militar, que vão continuar ao lado de Kyiv face à "agressão imperialista" da Rússia, quando a ajuda financeira norte-americana está bloqueada no Congresso.

EUA reiteram apoio a Kyiv contra "agressão imperialista" da Rússia
Notícias ao Minuto

17:39 - 14/02/24 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Falando através de uma mensagem em vídeo, no início da reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, conhecido como Grupo Ramstein, a decorrer em Bruxelas, o secretário da Defesa dos Estados Unidos da América (EUA), Lloyd Austin, disse que os países da aliança "permanecem unidos e com um objetivo comum".

"O Kremlin [Presidência russa] continua a apostar que todos nós vamos perder o interesse na Ucrânia e que o nosso apoio se vai desvanecer", disse.

O chefe do Pentágono (Departamento de Defesa norte-americano) sublinhou que Washington "continua a apoiar a Ucrânia" e "continuará a apoiar a luta contra a agressão imperialista de Putin [Presidente russo]".

"O resultado da luta da Ucrânia contra a agressão russa vai ajudar a definir a segurança global nas próximas décadas", alertou o responsável pela defesa norte-americana, sublinhando que o apoio à Ucrânia "é do interesse da segurança nacional" dos membros da coligação.

A reunião será marcada pela ausência presencial de Austin, que foi obrigado a cancelar a sua viagem a Bruxelas devido a um internamento médico no fim de semana passado.

"Estou em boas condições e o prognóstico para o meu cancro continua a ser excelente, por isso estou muito grato por todos os bons votos", disse o responsável norte-americano aos homólogos.

A reunião é também precedida pela polémica causada pelo antigo presidente dos EUA e candidato à nomeação republicana para a corrida à Casa Branca, Donald Trump, que garantiu que permitiria à Rússia atacar os membros da NATO que não cumprissem os seus compromissos em matéria de despesas de defesa.

À chegada à reunião, o secretário da Defesa canadiano, Bill Blair, apelou a que se ignorasse a "retórica" da campanha norte-americana, afirmando que Washington deve ser julgado pelo seu "historial de paz global e de parceiro forte".

"Não podemos ser distraídos pela responsabilidade coletiva da aliança", afirmou.

O seu colega estónio, Hanno Pevkur, alertou para o facto de a guerra na Ucrânia estar a entrar numa "fase crítica" e que está em jogo, frisou, "se ganhamos ou perdemos a guerra".

A este respeito, e tendo em conta o bloqueio da ajuda à Ucrânia no Congresso dos EUA, Hanno Pevkur sublinhou que os parceiros da Ucrânia "não se podem dar ao luxo" de transmitir dúvidas a Kiev.

"É importante que os EUA enviem uma mensagem clara de que continuarão a apoiar a Ucrânia", afirmou.

Leia Também: UE corre contra tempo na produção de munições após falhar promessa a Kyiv

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