O porta-voz da diplomacia catari, Majed Al-Ansari, adiantou que o Hamas confirmou que tinha começado a entregar os medicamentos aos reféns, em troca de medicamentos e ajuda humanitária para os palestinianos na Faixa de Gaza.
França e Qatar mediaram um acordo em janeiro para o envio de medicamentos para dezenas de reféns detidos pelo Hamas.
O acordo foi o primeiro entre Israel e o grupo militante desde um cessar-fogo de uma semana em novembro, mas não havia provas de que os medicamentos tivessem chegado.
O Qatar, que há muito atua como mediador do Hamas, ajudou a mediar o acordo que fornecerá medicamentos para doenças crónicas durante três meses a 45 dos reféns, bem como outros medicamentos e vitaminas.
Vários homens mais velhos estão entre os reféns restantes no enclave.
O conflito em curso entre Israel e o Hamas, que desde 2007 governa na Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita em território israelita em 07 de outubro.
Nesse dia, 1.139 pessoas foram mortas, na sua maioria civis mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 134 permanecem na Faixa de Gaza.
Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 29.000 pessoas - na maioria mulheres, crianças e adolescentes - e feridas cerca de 70.000, também maioritariamente civis. Cerca de 8.000 corpos permanecem debaixo dos escombros, de acordo com as autoridades locais.
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