"Em Kyiv, para marcar o aniversário do segundo ano da guerra da Rússia contra a Ucrânia. E para celebrar a extraordinária resistência do povo ucraniano", disse Von der Leyen nas redes sociais.
"Mais do que nunca, apoiamos firmemente a Ucrânia. Financeiramente, economicamente, militarmente e moralmente. Até que o país seja finalmente livre", garantiu a líder europeia.
Aos jornalistas, Von der Leyen destacou que a UE aprovou em 01 de Fevereiro um apoio de 50 mil milhões de euros à Ucrânia.
"Também é muito importante expressar o nosso apoio moral" ao país, acrescentou.
A viagem é "uma oportunidade para discutir todos os aspetos do nosso apoio europeu à Ucrânia", acrescentou Von der Leyen, que deverá reunir-se com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
Na sétima viagem à capital da Ucrânia desde o início da guerra, Von der Leyen foi acompanhada pelo primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, país que preside atualmente ao Conselho da UE.
A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, também viajaram para Kyiv no mesmo comboio noturno.
"A situação no campo de batalha não é boa, mas isso não significa que devamos desistir", afirmou De Croo na véspera, na cidade polaca de Varsóvia.
O chefe do Governo belga considerou "essencial" que o apoio militar dos países da UE "continue a ser elevado".
Volodymyr Zelensky pediu na sexta-feira aos aliados ocidentais que entreguem rapidamente novos sistemas de defesa aérea e aviões de caça e disse que os atrasos nas entregas de armas contribuíram para o fracasso da contraofensiva de Kyiv no verão de 2023.
Também na sexta-feira, a UE chegou a acordo sobre o 13.º pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão da Ucrânia, que impõe restrições a mais 106 pessoas e 88 organizações, particularmente da área da defesa.
Na quarta-feira, Von der Leyen disse que a Comissão Europeia vai apresentar, "no início do verão" e mais tarde do que esperado, uma proposta sobre o quadro de negociações para adesão da Ucrânia à UE, o que só deverá acontecer depois das eleições europeias.
Em meados de dezembro passado, o Conselho Europeu decidiu abrir as negociações formais de adesão à UE com a Ucrânia e a Moldova, com o presidente da instituição, Charles Michel, a falar num "sinal claro de esperança" para estes países.
A Ucrânia e a Moldova têm estatuto de países candidatos à UE desde meados de 2022.
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