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Rússia ataca Odessa durante visita de Zelensky e primeiro-ministro grego

O exército russo atacou hoje Odessa, no momento em que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, visitavam este importante porto do sul da Ucrânia, causando "mortos e feridos", segundo o chefe de Estado.

Rússia ataca Odessa durante visita de Zelensky e primeiro-ministro grego
Notícias ao Minuto

15:31 - 06/03/24 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Hoje assistimos a este ataque. Sei que houve vítimas. Há mortos e feridos", afirmou o Presidente ucraniano, sem dar mais pormenores, durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro grego, segundo a agência Ukrinform.

Os russos "não querem saber onde atacam", acrescentou Zelensky, que se desloca frequentemente pelo país apesar das ameaças de ataque.

"No final [da visita às instalações portuárias], ouvimos o som de sirenes antiaéreas e explosões muito perto de nós. Não tivemos tempo para nos abrigarmos", disse Mitsotakis, após o bombardeamento, descrevendo-o como "uma experiência impressionante".

O porto de Odessa é vital para as exportações ucranianas de cereais através do Mar Negro.

Segundo Mitsotakis, Zelensky explicou os esforços que estão a ser feitos "para restaurar e reforçar a rota marítima ucraniana", que permitiu a exportação de 28 milhões de toneladas de cereais desde o fim do acordo comercial com a Rússia, em julho de 2023.

Em agosto do ano passado, Kiev anunciou unilateralmente a criação de uma rota para exportar os seus cereais, apesar das ameaças russas de retaliação contra os navios que entram e saem dos portos ucranianos.

O primeiro-ministro grego salientou que "esta guerra afeta toda a gente e não poupa ninguém".

Os dois dirigentes participaram numa cerimónia de homenagem às 12 vítimas, incluindo cinco crianças, do recente ataque russo a uma zona residencial de Odessa, no passado fim de semana.

A visita do primeiro-ministro grego a Odessa, a quarta maior cidade da Ucrânia, não foi anunciada oficialmente, como acontece com a maioria das visitas de líderes internacionais ao país, por razões de segurança.

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