Desde há uma semana, "a situação está a aquecer, a cidade tornou-se ainda mais perigosa", disse este responsável, Serguiï Tchaous, acrescentando que "se antes havia momentos em que havia silêncio na cidade, agora não há nenhum. Toda a cidade está a arder".
A eventual captura desta cidade no topo da colina poderia permitir às forças de Moscovo intensificar os seus ataques a Kramatorsk, a última grande cidade da região de Donbass controlada por Kiev, 25 quilómetros a noroeste.
Chasiv Yar tem menos de 800 habitantes, em comparação com quase 13.000 antes da invasão russa da Ucrânia, há dois anos, e muitos edifícios foram destruídos, acrescentou Tchaous.
"Neste momento, de acordo com as nossas estatísticas, há cerca de 770 pessoas na cidade", disse, assegurando que as autoridades estavam a tentar, com a ajuda de voluntários, retirar "sem demora" aqueles que aceitaram sair.
"Cem por cento dos edifícios da cidade foram danificados", acrescentou.
As autoridades de ocupação instaladas por Moscovo no leste da Ucrânia afirmaram que o exército russo está a avançar gradualmente em direção a Chasiv Yar, a oeste de Bakhmut.
O canal Deepstate da rede social Telegram, próximo do exército ucraniano e seguido por cerca de 690.000 pessoas, informou que os russos tinham "entrado em casas" na periferia leste da cidade.
Questionado pela AFP, o porta-voz militar ucraniano para o setor recusou-se a comentar.
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