A 27 de setembro do ano passado os seis jovens portugueses foram ouvidos no TEDH, acusando vários Estados de desvalorizarem as alterações climáticas e exigindo mais ação da sua parte.
Claudia Duarte Agostinho, Martim Duarte Agostinho, Mariana Duarte Agostinho, Sofia dos Santos Oliveira, Andre dos Santos Oliveira e Catarina dos Santos Mota decidiram por isso recorrer aos tribunais contra a inação dos países em relação às alterações climáticas, num caso que teve hoje o seu desfecho.
À entrada para o tribunal europeu, a causa dos jovens portugueses foi apoiada pela famosa ambientalista sueca Greta Thunberg, líder do movimento Greve das Escolas pelo Clima.
A jovem fez questão de se colocar do lado dos portugueses à chegada ao Tribunal, posando para a objetiva ao seu lado, ao mesmo tempo que erguiam cartazes a apelar à ação climática.
Apesar do apoio, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) decidiu não aceitar o caso Duarte Agostinho e outros contra Portugal e outros Estados, dos jovens portugueses que apresentaram queixa contra 32 países - incluindo Portugal - por inação na luta contra o aquecimento global.
Antes de saber do veredito, dois jovens portugueses garantiram que "não vamos parar, independentemente do resultado. Não vamos parar de lutar para forçar os governos a protegerem o nosso futuro das alterações climáticas".
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