"Espero que haja coragem hoje no voto", referiu a comissária, depois de ter elogiado os correlatores do texto hoje a votos no PE pelo "difícil trabalho" para chegar a um compromisso, intervindo num debate com os eurodeputados sobre o pacto migratório, que é hoje votado na eurocâmara.
O novo Pacto em matéria de Migração e Asilo ajuda "a proteger as pessoas e as forneiras", referiu ainda, acrescentando que a abordagem abrangente do problema das migrações prevê, pela primeira vez, um mecanismo de solidariedade obrigatória entre os Estados-membros.
O Partido Popular Europeu (PPE), dos socialistas (S&D) e dos liberais (Renova a Europa) aprovam oficialmente o texto, que é contestado de muitos deputados conservadores do ECR e as críticas do Identidade e Democracia (extrema-direita), Verdes e Esquerda, uns por considerarem que vai longe demais nos direitos dos migrantes e outros nos dos Estados-membros para travar entradas.
O pacto inclui um maior controlo das chegadas migratórias à União Europeia, transferências mais rápidas dos que não têm direito a asilo e um mecanismo de solidariedade obrigatório em benefício dos Estados-membros sob maior pressão migratória.
Se o texto for aprovado, o mecanismo de solidariedade só estará totalmente em vigor em 2026 e até lá, a participação é voluntária.
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