"O impacto cumulativo sofrido pela barreira este verão foi maior do que nos verões anteriores", declarou a Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Coral, que depende do Governo federal australiano, em comunicado.
Anunciado em março, este novo episódio de branqueamento maciço, devido ao aumento da temperatura da água em consequência das alterações climáticas, é o quinto em oito anos.
A Grande Barreira de Coral, que se estende por mais de 2.300 quilómetros ao longo da costa do estado de Queensland, é frequentemente considerada a maior estrutura viva do mundo. Alberga uma biodiversidade extremamente rica, com mais de 600 espécies de corais e 1.625 espécies de peixes.
As observações aéreas mostraram que cerca de 730 dos mais de mil recifes observados estão branqueados, disse.
O branqueamento é causado por um aumento da temperatura da água, que expulsa as algas simbióticas que dão aos corais uma cor brilhante. Se as temperaturas elevadas persistirem, o coral torna-se branco e morre.
Em várias zonas do Parque Marinho, "os corais têm sido expostos a níveis recorde de calor", sublinhou a Autoridade.
Leia Também: Grande Barreira de Coral afetada por sétimo "enorme branqueamento"