Shinawatra pediu, no entanto, um adiamento da audiência de acusação, apresentando provas de que tem covid-19, disse em conferência de imprensa o porta-voz do gabinete do Procurador-Geral Prayuth Bejraguna.
A nova audiência ficou marcada para 18 de junho, acrescentou Prayuth, notando que Shinawatra será também acusado de violar a lei da criminalidade informática.
Shinawatra esteve em exílio autoimposto desde 2008, mas regressou à Tailândia em agosto para cumprir uma pena de oito anos.
Em fevereiro, saiu em liberdade condicional do hospital, em Banguecoque, onde passou seis meses a cumprir pena por crimes relacionados com corrupção.
Ao regressar ao país, o antigo líder foi transferido quase de imediato da prisão para o hospital por motivos de saúde e, cerca de uma semana depois, o rei Maha Vajiralongkorn reduziu a pena para um ano.
No início do mês, Shinawatra obteve liberdade condicional devido à idade, 74 anos, e estado de saúde.
Após o regresso à Taiândia, o gabinete do procurador-geral indicou ter recuperado uma investigação sobre a alegada violação, há quase nove anos, da lei lesa-majestade, um crime punível com até 15 anos de prisão.
Shinawatra foi acusado em 2016 de violar a lei por comentários que fez a jornalistas quando estava em Seul, na Coreia do Sul, um ano antes.
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