A UNAMI (na sigla em inglês) foi criada em 2003 pela resolução 1500 do Conselho de Segurança, a pedido do Governo iraquiano, e atua como agente político especial para facilitar o diálogo político inclusivo, a reconciliação nacional, as eleições e os processos de reforma judicial no país.
No início de maio, o primeiro-ministro do Iraque, Mohamed Shia Al Sudani, pediu ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para que não prorrogasse o mandato da UNAMI para além da data acordada.
O Governo iraquiano entende que a UNAMI cumpriu uma das suas missões fundamentais, a de conselheiro político, e especulou sobre a possibilidade de substituir o organismo por uma estrutura menos influente.
Numa carta enviada anteriormente, Al Sudani tinha pedido à UNAMI para que, durante o tempo que permanecesse no Iraque, limitasse a sua missão em áreas específicas, como a reforma económica, desenvolvimento sustentável, alterações climáticas.
A missão, que conta atualmente com 648 funcionários (251 internacionais e 397 nacionais), foi criada na sequência da invasão norte-americana do Iraque em 2003.
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