Rússia agradece à China não participar na Cimeira da Paz para a Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, agradeceu hoje ao seu homólogo chinês, Wang Yi, por recusar participar na Cimeira da Paz que se realiza dias 15 de 16 de junho na Suíça.
© Lusa
Mundo Rússia/Ucrânia
De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, numa nota, hoje citada pela agência Efe, Lavrov "agradeceu aos parceiros chineses a sua posição equilibrada e consistente sobre a crise na Ucrânia, pela qual Pequim decidiu não enviar os seus representantes à Cimeira da Paz na Suíça".
Moscovo insistiu que esta reunião não prevê a participação da Rússia, nem tem em consideração "todas as iniciativas de paz e as realidades atuais".
À margem da cimeira do grupo dos BRICS, que está a decorrer na cidade russa de Nizhny Novgorod, Lavrov e Wang sublinharam também a importância de coordenar as políticas externas dos seus países em vários formatos multilaterais.
Kiev assegurou anteriormente que a Ucrânia está em diálogo ativo com Pequim sobre a forma de alcançar a paz e está a convencer a parte chinesa de que o princípio da integridade territorial é fundamental para ambos os países e, por conseguinte, "deve ser a base de qualquer plano de paz".
Até ao momento, mais de 100 países e organizações internacionais confirmaram a sua participação na Cimeira de Paz pela Ucrânia que se realizará nos dias 15 e 16 de junho na Suíça.
O Grupo dos BRICS representa atualmente mais de 42% da produção mundial e deve mudar a economia mundial até 2030.
No início deste ano de 2024, Argentina, Egito, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos deram entrada no grupo das economias emergentes que, até aí, abrangia o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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