De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, numa nota, hoje citada pela agência Efe, Lavrov "agradeceu aos parceiros chineses a sua posição equilibrada e consistente sobre a crise na Ucrânia, pela qual Pequim decidiu não enviar os seus representantes à Cimeira da Paz na Suíça".
Moscovo insistiu que esta reunião não prevê a participação da Rússia, nem tem em consideração "todas as iniciativas de paz e as realidades atuais".
À margem da cimeira do grupo dos BRICS, que está a decorrer na cidade russa de Nizhny Novgorod, Lavrov e Wang sublinharam também a importância de coordenar as políticas externas dos seus países em vários formatos multilaterais.
Kiev assegurou anteriormente que a Ucrânia está em diálogo ativo com Pequim sobre a forma de alcançar a paz e está a convencer a parte chinesa de que o princípio da integridade territorial é fundamental para ambos os países e, por conseguinte, "deve ser a base de qualquer plano de paz".
Até ao momento, mais de 100 países e organizações internacionais confirmaram a sua participação na Cimeira de Paz pela Ucrânia que se realizará nos dias 15 e 16 de junho na Suíça.
O Grupo dos BRICS representa atualmente mais de 42% da produção mundial e deve mudar a economia mundial até 2030.
No início deste ano de 2024, Argentina, Egito, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos deram entrada no grupo das economias emergentes que, até aí, abrangia o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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