O Acordo de Cooperação no domínio da Defesa (ACD), assinado entre Estocolmo e Washington em dezembro, foi aprovado por 266 dos 349 deputados, com 37 votos contra e 46 ausentes, noticia a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), salientando o "desenvolvimento importante" na política de defesa da Suécia, que em março renunciou a dois séculos de não-alinhamento militar, ao aderir à NATO.
O acordo assinado entre Estocolmo e Washington em dezembro dá às forças americanas acesso a 17 bases de defesa suecas e permite-lhes armazenar equipamento militar, armas e munições no país.
Para os seus críticos, o acordo deveria ter estipulado que a presença de armas nucleares seria proibida na Suécia.
"Queremos que a lei proíba a entrada de armas nucleares em solo sueco", afirmou a eurodeputada Emma Beginger (Verdes/ALE) durante o debate no Parlamento, citada pela AFP.
"O Governo optou, infelizmente, por assinar um acordo que não fecha a porta às armas nucleares e o Partido dos Verdes votará contra este acordo", concluiu.
"É muito claro que a Suécia é uma nação soberana e nenhum país a poderá forçar a ter armas nucleares no seu solo", respondeu o ministro da Defesa, Pal Jonson, durante o debate de hoje.
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