"Estou preocupado com as eleições em França", afirmou Scholz ao canal público ARD.
E acrescentou: "Espero que os partidos que não o de (Marine) Le Pen, por assim dizer, ganhem as eleições. Mas cabe ao povo francês decidir".
A uma semana da primeira volta das eleições legislativas antecipadas em França, o partido de extrema-direita, União Nacional (Rassemblement National, na sigla em francês), figura como favorito nas intenções de voto.
Uma sondagem divulgada na sexta-feira atribui à União Nacional - atualmente liderada por Jordan Bardella mas que mantém presente a figura de Marine Le Pen, considerada a líder da extrema-direita francesa - 250 a 300 deputados na futura Assembleia Nacional (câmara baixa do parlamento francês), o que representaria um cenário entre a maioria relativa e a maioria absoluta (289 mandatos).
Emmanuel Macron indicou na semana passada que descartava a demissão, qualquer que fosse o resultado das eleições legislativas.
A sua decisão de convocar eleições legislativas antecipadas após o fracasso do seu partido, Renascimento, nas eleições europeias em 09 de junho contra a União Nacional, que obteve o dobro dos votos, foi criticada até dentro do seu campo político.
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