Xi destacou a "confiança e o desenvolvimento partilhado" que caracterizaram as relações ao longo de cinco décadas.
"A nossa amizade foi forjada na adversidade, apoiando-nos mutuamente na arena internacional em mutação e defendendo a justiça global e os direitos legítimos dos países em desenvolvimento".
O líder chinês recordou a visita de Estado de Maduro à China, em setembro de 2023, quando os dois líderes concordaram em elevar o nível das relações bilaterais dos seus países.
"A China está disposta a continuar esta amizade tradicional e levar a nossa parceria estratégica a novos patamares, contribuindo assim para a paz e o desenvolvimento mundiais", disse Xi, de acordo com um comunicado difundido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Maduro expressou a sua satisfação com os "progressos significativos" nos laços bilaterais.
"A Venezuela mantém-se firme no seu apoio à China na defesa da sua soberania nacional e opõe-se a qualquer tentativa de contenção contra a China", disse.
Maduro também reiterou o compromisso da Venezuela de participar ativamente na iniciativa chinesa de infraestruturas Faixa e Rota, segundo a nota da diplomacia chinesa.
O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, recebeu, no início do mês, em Pequim, o seu homólogo venezuelano, Yván Eduardo Gil, a quem transmitiu que a China desenvolverá "inabalavelmente" os laços com a Venezuela a partir de "uma perspetiva estratégica" e de "longo prazo".
Gil, que visitou a China para avaliar os acordos bilaterais assinados em várias áreas, disse esperar aprofundar a cooperação nos domínios da economia, comércio, ciência e tecnologia, agricultura, energia, infraestruturas, aeroespacial e humanidades, e que a Venezuela "valoriza a adesão da China à equidade e à justiça nos assuntos internacionais".
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