Macron "manifestou a sua oposição a qualquer nova operação israelita perto de Khan Younès e de Rafah, que apenas aumentará o custo humano numa situação humanitária já catastrófica", disse o Palácio do Eliseu.
O presidente francês reiterou ao primeiro-ministro israelita "a extrema urgência de estabelecer um cessar-fogo imediato e permanente na Faixa de Gaza" e apelou para que o plano apresentado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, seja implementado "sem mais demora".
"Relembrou ainda a necessidade de remover todos os obstáculos em todos os pontos de passagem para permitir o acesso de ajuda humanitária que responda às imensas necessidades da população de Gaza", frisou a presidência francesa.
O chefe do Governo francês condenou também "com a maior firmeza os anúncios de legalização de novos postos avançados na Cisjordânia, que prejudicam seriamente a solução de dois Estados e os esforços de paz".
Após lançar uma ofensiva terrestre em 27 de outubro no norte da Faixa de Gaza, em resposta ao ataque sem precedentes do grupo islamita Hamas no sul de Israel, o exército israelita dirigiu-se gradualmente para sul, ordenando à população civil que abandonasse as áreas para onde avançava.
Em 07 de maio lançou uma operação terrestre em Rafah, uma cidade fronteiriça com o Egito, então apresentada como a fase final da guerra contra o Hamas, que obrigou um milhão de palestinianos a fugir, de acordo com a ONU.
Porém, nas últimas semanas, os combates voltaram a intensificar-se em várias regiões que o exército dizia ter controladas, especialmente no norte do território.
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