Anteriormente, as autoridades israelitas disseram que dois homens haviam ficado gravemente feridos após serem esfaqueados num centro comercial de Carmiel. De acordo com o serviço de socorro e emergência Magen David Adom, os dois feridos, cuja identidade ainda se desconhece, haviam sido transportados para o hospital de Nahariya, a cidade mais próxima de Carmiel.
A polícia de Israel declarou, numa breve mensagem publicada na rede social X, que o atacante -- cuja identidade não foi divulgada - tinha sido "neutralizado" e, posteriormente, morrido no no local.
As autoridades policiais disseram ainda que um grande contingente de agentes se deslocou ao local, onde "começaram a recolher informações e a realizar as investigações".
"O comandante do distrito norte, superintendente Shuki Tachocha, está a avaliar a situação no local", referiu ainda a polícia.
Fontes policiais, citadas pelo jornal israelita Haaretz, indicaram que o agressor seria um residente na cidade israelita de Nahf, de maioria árabe e localizada nos arredores de Carmiel, embora as autoridades não o tenham confirmado oficialmente. Até ao momento, não há reivindicação de responsabilidade pelo ataque.
As forças de segurança israelitas detiveram a mãe do suspeito, que se encontrava no centro comercial, enquanto a sua irmã garantiu que lhe telefonou pouco antes "para lhe dizer que tinha sofrido um assédio no centro comercial".
"Não é um ataque com conotações nacionalistas", disse a mulher, conforme relatado pela emissora pública israelita Kan.
O grupo islamita palestiniano Hamas afirmou que o acontecimento é "uma reação natural aos crimes da ocupação". O movimento Jihad Islâmica aplaudiu a "operação heróica", que "confirma que a resistência é a resposta do povo para expulsar os invasores e enfrentar a guerra de extermínio e os crimes brutais cometidos pelo inimigo", citados pelo jornal Filastin.
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