Só em Chicago, 11 pessoas morreram e 55 ficaram feridas em tiroteios que se prolongaram até à manhã de hoje, que faz parte do fim de semana prolongado, incluindo um tiroteio massivo que vitimou duas mulheres e uma criança, na quinta-feira, informou o Chicago Sun-Times.
Em Huntington Beach, na Califórnia, duas pessoas morreram e outras três ficaram feridas um ataque ocorrido menos de duas horas após o final de um espetáculo de fogo-de-artifício, revelou a polícia, que deteve um suspeito do ataque.
Na comunidade de Niles, no Ohio, um adolescente de 15 anos ficou sob custódia policial após um homem de 23 anos ter sido morto a tiro numa festa de 04 de julho numa residência privada.
Em Cleveland, uma criança de 10 anos foi morta a tiro, revelou a polícia, que desconhece ainda o motivo do tiroteio ou se a menina era um alvo intencional. Também nesta cidade, um polícia que executava um mandado e uma pessoa armada que fazia ameaças num parque nacional estão entre as vítimas 'oficiais' do feriado.
Já em Filadélfia, um homem de 19 anos foi morto e seis ficaram feridos num tiroteio de origem e motivo desconhecidos e em Boston um homem morreu, vítima de um de pelo menos três tiroteios na cidade, que deixaram também uma pessoa em estado grave.
Em Harford, no Connecticut, uma mulher de 23 anos foi encontrada hoje baleada na sua viatura e declarada morta à chegada ao hospital, enquanto em High Point, na Carolina do Norte, um tiroteio num lançamento de fogo-de-artifício não oficial causou um morto.
O feriado nacional dos EUA é, tradicionalmente, um dos dias mais mortíferos no país. Há um ano, uma série de tiroteios neste dia provocaram mais de uma dúzia de mortos e mais de 60 feridos. Um ano antes, um tiroteio durante um desfile comemorativo, em Chicago, provocou sete mortes.
A violência e os tiroteios em massa costumam aumentar durante os meses de verão nos EUA, numa época de temperaturas elevadas e na qual as pessoas se reúnem mais frequentemente em eventos sociais e os adolescentes estão de férias escolares.
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