A sondagem foi encomendada pelo meio de comunicação ucraniano ZN, segundo a agência espanhola EFE
Uma sondagem semelhante publicada em maio de 2023, três meses depois da invasão russa, mostrou que apenas 23% dos ucranianos eram a favor da abertura de negociações com a Rússia.
O nível mais elevado de apoio às negociações verifica-se no sul da Ucrânia, onde 60% dos residentes são a favor do início das conversações, de acordo com os resultados da sondagem publicados hoje.
No leste e no oeste da Ucrânia, o nível de aceitação das negociações ronda os 35%.
Ao mesmo tempo, 83% dos ucranianos continuam a rejeitar um acordo negociado nos termos propostos pelo Presidente russo.
Vladimir Putin propôs o fim dos combates se a Ucrânia retirasse completamente as tropas das quatro regiões ucranianas que a Rússia declarou parte do seu território em 2022.
Trata-se de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de a Rússia já ter anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.
Cinquenta e um por cento dos inquiridos afirmam que o regresso às fronteiras da Ucrânia de 1991, que incluem os cinco territórios ocupados pela Rússia, é uma condição necessária para qualquer acordo de paz.
A rejeição de negociações e concessões territoriais para pôr fim à guerra diminuiu em relação a sondagens anteriores, segundo a EFE.
A Ucrânia promoveu recentemente uma conferência internacional sobre a paz em que não participou a Rússia nem a China, aliada de Moscovo.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, segundo anunciou Putin na altura.
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