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"Governo alargado". Presidente do Quénia nomeia 4 políticos da oposição

O Presidente do Quénia nomeou hoje quatro personalidades da oposição para fazerem parte do seu "Governo alargado", tentando acabar com os violentos protestos que duram há mais de um mês neste país da África Oriental.

"Governo alargado". Presidente do Quénia nomeia 4 políticos da oposição
Notícias ao Minuto

12:36 - 24/07/24 por Lusa

Mundo Governo

 

Os quatro políticos, todos membros do partido do histórico opositor Raila Odinga (Movimento Democrático Laranja, ou ODM), são John Mbadi, para o Ministério das Finanças, James Opiyo Wandayi, para o Ministério da Energia e Petróleo, Hassan Ali Joho, para o Ministério das Minas e Economia Marinha, e Wycliffe Oparanya, para o Ministério do Desenvolvimento das Cooperativas e Pequenas Médias Empresas.

De acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP), estes nomes fazem parte de uma lista de dez pessoas anunciadas hoje pelo Chefe de Estado, para além de outros dez governantes apresentados ao Parlamento na terça-feira.

Estas nomeações dividiram a coligação da oposição Azimio, cujo líder, Musyoka Kalonzo, anunciou na sexta-feira que não participaria nem apoiaria o "Governo alargado" pretendido pelo Presidente.

"Felicito os dirigentes das várias organizações, tanto do setor público como do privado, incluindo os partidos políticos, pela sua resposta encorajadora à minha consulta sobre a formação de um Governo alargado", declarou William Ruto, citado pela AFP.

"A sua vontade de pôr de lado posições e interesses partidários para se juntarem a uma parceria visionária para a transformação radical do Quénia é um testemunho histórico do seu patriotismo", acrescentou o chefe de Estado.

William Ruto dissolveu o Governo a 11 de julho, num gesto de apaziguamento face a um poderoso movimento de protesto antigovernamental desencadeado pelo projeto de orçamento para o ano fiscal de 2024 e 2025, que introduzia novos impostos, que acabou por retirar.

A mobilização popular, liderada por jovens fora de qualquer partido, foi crescendo até chegar a uma breve invasão do parlamento, a 25 de junho, com a polícia a responder com munições reais.

Desde o início dos protestos, pelo menos 50 pessoas foram mortas, de acordo com a agência nacional de proteção dos direitos humanos, citada pela AFP.

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