Segundo referiu este responsável que falou sob a condição de anonimato à agência France-Presse (AFP), morreram "quatro membros do Hachd al-Chaabi".
As explosões foram provocadas por um "ataque aéreo: quatro ou cinco mísseis atingiram a base", localizada perto da cidade de Babilónia, referiu ainda, estimando que o número de mortos possa aumentar.
Fonte de segurança iraquiana adiantou à agência Efe que pelo menos quatro pessoas morreram e outras sete ficaram feridas num ataque de 'drones'.
A ação decorreu num dos principais bastiões da milícia Kataib Hezbollah, de facto integrada nas Forças Armadas Iraquianas e, ao mesmo tempo, o membro mais poderoso do grupo de milícias pró-Irão da Resistência Islâmica no Iraque, segundo fonte policial.
Em 18 de Julho, armazéns de ex-milícias no sul de Bagdade explodiram e em abril uma pessoa morreu numa outra explosão, já numa base na província de Babilónia.
A Hachd al-Chaabi, uma coligação de milícias pró-iranianas, algumas das quais levaram a cabo numerosos ataques contra as forças norte-americanas no Iraque ou na Síria, está agora integrada no aparelho de segurança do Estado, sob a autoridade do primeiro-ministro.
Os meios de comunicação social ligados ao Kataib Hezbollah noticiaram um intenso sobrevoo de aviões de guerra dos Estados Unidos sobre a área atacada, que já foi bombardeada por Washington no início do ano em resposta a mais de uma centena de lançamentos de rockets por parte destas milícias contra posições americanas no Iraque e também contra o sul de Israel.
Até ao momento, ninguém assumiu a responsabilidade por esta ação, que ocorre num momento de máxima tensão marcado pelo ataque israelita contra um subúrbio de Beirute, onde, segundo o Exército israelita, foi morto Fouad Chokr, um dos mais importantes comandantes do grupo xiita libanês Hezbollah e conselheiro próximo do seu líder, Hasan Nasrallah.
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