"Alerto o mundo para a escalada cruel e repressiva do regime, que até à data contabilizou mais de 177 detenções arbitrárias, 11 desaparecimentos forçados e pelo menos 16 assassínios nas últimas 48 horas", escreveu Machado no X.
"Esta é a resposta criminosa de Maduro ao povo venezuelano que saiu à rua como família, como comunidade, para defender a sua decisão soberana de ser livre. Esses crimes não ficarão impunes", acrescentou.
A oposição afirma que o seu candidato Edmundo Gonzalez Urrutia ganhou as eleições, alegando ter provas disso, e pede ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano para publicar os pormenores da votação.
Os Estados Unidos e vários países da América Latina e da Europa solicitaram uma contagem pormenorizada dos votos, enquanto as autoridades afirmam que o sistema informático do CNE se avariou devido a pirataria informática.
Após o anúncio do CNE, no domingo, de um novo mandato de seis anos para o presidente cessante, eclodiram manifestações em todo o país na segunda-feira.
Pelo menos onze civis foram mortos, de acordo com um relatório apresentado hoje por quatro organizações de defesa dos direitos humanos.
Ao mesmo tempo, o Ministério Público registou a morte de um soldado abatido a tiro.
Mais de uma centena de pessoas ficaram feridas durante os protestos.
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