O alerta surge face à promessa iraniana de retaliar a morte do líder político do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ismail Haniyeh, abatido após participar na cerimónia de tomada de posse do novo Presidente do Irão, Massoud Pezeshian, em Teerão, ataque que as autoridades atribuem às forças israelitas.
Durante uma visita ao comando da força aérea israelita em Telavive, Gallant salientou que os "inimigos de Israel estão a considerar" todas as suas opções graças às ações das forças israelitas no passado.
No entanto, disse que era importante "estar preparado para todos os cenários possíveis, incluindo a possibilidade de responder rapidamente a um ataque", depois de se ter reunido com o chefe da Força Aérea israelita, Tomer Bar, segundo o The Times of Israel.
"Temos de estar preparados para tudo, incluindo uma transição rápida para um ataque em todos os setores", disse.
Os preparativos da força aérea estão a progredir de acordo com "a evolução dos acontecimentos na frente de segurança", adiantou.
Israel está em "alerta máximo", antecipando um eventual ataque do Irão ou do movimento xiita libanês Hezbollah, que prometeram retaliar após os assassínios da semana passada, com oito horas de diferença, de Haniyeh, em Teerão, e do chefe militar do grupo libanês, Fuad Shukr, em Beirute.
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