Em comunicado, o Conselho da UE avançou que as sanções -- impostas também por interferências na transição política no país, aplicam-se, até 10 de outubro de 2025, a seis pessoas e outras tantas entidades.
O regime de sanções inclui a proibição de viajar para o espaço da UE, o congelamento de bens e a proibição de lhes serem disponibilizados fundos ou recursos económicos.
O Sudão mergulhou no caos em abril de 2023, quando as tensões latentes entre os militares e um poderoso grupo paramilitar, as Forças de Apoio Rápido (RSF), se transformaram numa guerra aberta em todo o país.
Mais de 20.000 pessoas morreram já na sequência da guerra civil, segundo dados da ONU de setembro.
Em janeiro, a UE adotou o primeiro bloco de sanções, contra seis entidades relacionadas com os grupos armados em conflito -- as Forças Armadas Sudanesas (FAS) e as RSF.
Em junho, foram acrescentadas seis pessoas ligadas aos dois lados.
A guerra no Sudão eclodiu devido a divergências entre o exército e os paramilitares sobre a inclusão destes últimos no poder que emergiu após o golpe de Estado de 2021 naquele país, que pôs fim à tentativa de democratização do Estado após o derrube do antigo presidente Omar al-Bashir, em 2019.
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