Um grupo de investigadores do Instituto Guttmann de Barcelona, em Espanha, concluiu que a pintora Frida Kahlo sofria da síndrome da cauda equina.
Recorde-se que a pintora mexicana teve a vida marcada por várias doenças e muito sofrimento. Em 1925 sofreu um acidente que mudou a sua vida para sempre.
A artista estava num autocarro quando este foi abalroado e esmagado por um elétrico. Frida sofreu várias fraturas nomeadamente na coluna vertebral e teve uma barra de ferro que atravessou-a desde a anca até à vagina.
A pintora mexicana ficou restrita a uma cama, onde passava o seus dias, e onde começou a sua carreira de pintora, uma vez que era um hobbie que a ajudava a passar o tempo.
Décadas após a sua morte, um grupo de cientistas decidiu analisar os documentos médicos da mulher, que indicavam problemas como fraturas, paralisia, espinha bífida e poliomielite.
A investigação feita por estes estudiosos e que foi publicada no 'Journal of Neurology', concluiu que parte dos seus sintomas podiam ser causados pela Síndrome da Cauda Equina
Esta é uma doença causada por uma lesão das raízes nervosas na parte inferior da medula espinal e é, segundo os investigadores da Guttmann, o diagnóstico que oferece a explicação mais completa para os sintomas que afetaram a vida e a obra da artista, que se queixava de dores persistentes e hipersensibilidade ao toque.
Feita esta conclusão, os investigadores acreditam que os tratamentos usados para ajudar a pintora não foram os adequados, não tendo tido os efeitos desejados.
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