"O trabalho vai continuar até que [o incêndio] seja completamente extinto", disse o presidente da câmara de Feodossia, onde o terminal está localizado, Igor Tkatchenko.
As autoridades russas não indicaram a causa do incêndio, mas não desmentiram o anúncio da Ucrânia de que tinha atingido o local com mísseis.
Tkatchenko reconheceu que a zona petrolífera continuava a arder ao fim de cinco dias, com grandes quantidades de fumo negro visíveis nos últimos dias, o que demonstra a dimensão da catástrofe, segundo a agência francesa AFP.
Referiu, no entanto, que a situação estava estabilizada e "totalmente sob controlo".
Mais de 1.100 pessoas foram retiradas da área circundante desde o início da semana por razões de segurança, disse Tkatchenko nas redes sociais.
O ataque foi reivindicado na segunda-feira pelo exército ucraniano, que descreveu o terminal como "o maior da Crimeia em termos de volume de produtos petrolíferos processados".
A Ucrânia intensificou nos últimos meses os ataques contra instalações energéticas da Rússia para tentar perturbar a logística do exército russo, que ainda ocupa quase 20% do território ucraniano.
Ao longo dos últimos dois anos e meio, a Rússia tem bombardeado as infraestruturas e cidades da Ucrânia, atingindo em particular o setor da energia de um país com invernos muito rigorosos.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, mas já tinha invadido e anexado a Península da Crimeia em 2014.
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