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Britânica que matou os pais e viveu com os corpos condenada a perpétua

O caso remonta a junho de 2019, quando a mulher matou os pais e colocou os corpos em "túmulos improvisados" na casa da família até ser descoberta quatro anos depois, em 2023.

Britânica que matou os pais e viveu com os corpos condenada a perpétua
Notícias ao Minuto

11/10/24 20:45 ‧ Há 2 Horas por Notícias ao Minuto

Mundo Reino Unido

Virginia McCullough, uma mulher britânica que matou os pais e viveu com os corpos durante quatro anos, foi condenada, esta sexta-feira, a prisão perpétua e não poderá pedir liberdade condicional durante 36 anos. O crime ocorreu em Chelmsford, no Reino Unido.

 

O caso remonta a junho de 2019, quando a mulher matou os pais e colocou os corpos em "túmulos improvisados" na casa da família até ser descoberta quatro anos depois, em 2023, conta a agência de notícias The Associated Press (AP). Para encobrir o crime, McCullough gastou o dinheiro dos pais e criou uma rede de mentiras para contar aos amigos e famílias.

Em tribunal, após ter sido detida em setembro de 2023, a mulher de 36 anos confessou que envenenou o pai, John McCullough, de 70 anos, com medicamentos e que, um dia depois, agrediu a mãe, Lois McCullough, de 71 anos, com um martelo e a esfaqueou até à morte.

Quando as autoridades apareceram à sua porta para realizar uma busca domiciliária, Virginia McCullough afirmou: "Eu sabia que isto acabaria por acontecer. É correto que cumpra o meu castigo".

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Segundo a acusação, McCullough manteve o pai num "mausoléu caseiro" no seu quarto, numa estrutura "composta por tijolos empilhados" e tinha embrulhado o corpo da mãe num saco-cama num roupeiro. 

Ao longo dos anos, contraiu dívidas em nome dos pais e continuou a gastar as suas pensões, evitou também eventos familiares e dizia aos médicos e família que os pais estavam doentes ou em viagens longas. 

Numa declaração lida em tribunal, um dos irmãos da arguida contou que "Virginia dizia sempre que a mãe e o pai estavam bem e inventava mentiras atrás de mentiras sobre as suas atividades diárias".

O caso só foi descoberto em setembro em 2023, após um médico ter manifestado a sua preocupação com o bem-estar do casal, o que levou a que uma equipa de proteção do Conselho do Condado de Essex fizesse queixa à polícia. 

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