A primeira grande operação teve lugar na quinta-feira, 24 de outubro, em Ounguel, onde "pelo menos 30 terroristas foram mortos e as forças armadas apreenderam armas, munições e 24 motociclos", segundo um comunicado do Estado-Maior do exército maliano, citado pela agência de informação Europa press.
No dia seguinte, em Nampala, uma segunda operação eliminou uma dezena de pessoas, com a recuperação de vários materiais, incluindo carrinhas e motos.
"O Estado-Maior das Forças Armadas exprime a sua gratidão aos corajosos soldados pelo seu excecional profissionalismo e dedicação", acrescenta o mesmo comunicado do Estado-Maior do exército maliano.
O Mali é atualmente governado por uma junta militar instalada após golpes de Estado em agosto de 2020 e maio de 2021, ambos liderados por Assimi Goita, o atual presidente de transição, que tem vindo a aproximar-se da Rússia ao mesmo tempo que se distancia tanto de França, como dos governos ocidentais, incluindo a sua saída em janeiro - juntamente com o Burkina Faso e o Níger - das fileiras da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
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