"A Síria continua a defender a sua estabilidade e integridade territorial contra todos os terroristas e os seus apoiantes, e é capaz, com a ajuda dos seus aliados e amigos, de derrotá-los e eliminá-los, independentemente da intensidade dos seus ataques", disse numa chamada telefónica com o seu homólogo dos Emirados, segundo um comunicado da Presidência.
Uma coligação de grupos rebeldes dominados por islamistas capturou a maior parte de Aleppo, a segunda maior cidade da Síria e o seu aeroporto, numa ofensiva relâmpago que deixou mais de 320 mortos, afirmou hoje uma organização não-governamental.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma vasta rede de fontes no país devastado pela guerra, relatou ataques aéreos russos em Aleppo antes do amanhecer, os primeiros desde 2016, ano durante o qual o regime de Assad recuperou o controlo do norte da cidade com a ajuda de Moscovo.
Na tarde de hoje, um ataque aéreo teve como alvo "veículos civis" num setor de Aleppo tomado pelos rebeldes, matando 16 civis, disse o OSDH, que atribuiu a incursão à Rússia.
Um fotógrafo da AFP que estava no local viu carros calcinados, corpos na estrada e outro dentro de um carro.
São os primeiros confrontps desta magnitude em vários anos na Síria, onde uma guerra devastadora eclodiu em 2011, opondo o regime de al-Assad a forças rebeldes.
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