"Encarreguei um diplomata de alto nível para viajar até Damasco para estabelecer contacto com a liderança e com a população", disse a ex-primeira-ministra da Estónia à entrada para uma reunião ministerial em Bruxelas, a primeira enquanto chefe da diplomacia europeia.
Sem indicar o nome da pessoa escolhida para ir até à capital da Síria dialogar com o movimento que derrubou o regime sírio, Kaja Kallas advogou que ainda é cedo para apontar um caminho nas relações entre a UE e a Síria.
O Hayat Tahrir al-Sham, movimento, que fez cair o regime ditatorial de mais de cinco décadas de Bashar al-Assad, é considerado uma organização terrorista pela União Europeia, uma vez que era um afiliado da Al-Qaida.
A queda do regime sírio e as implicações geopolíticas para o Médio Oriente são uma das matérias a abordar pelos governantes do bloco político-económico europeu na reunião de hoje, a última de 2024, em Bruxelas, capital da Bélgica e cidade onde estão sediadas as instituições europeias.
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