A procuradora do caso, Irma Llanos, explicou ao canal NPY que as imagens foram divulgadas numa página que mostrava "circuitos fechados de todo o mundo".
"Todas as câmaras de toda a casa desta senhora estavam online, ou seja, durante mais de dois anos a sua privacidade esteve completamente exposta", frisou Llanos.
Segundo a procuradora, os internautas podiam seguir a mulher "quando tomava banho, quando se vestia, quando dormia com o marido".
Llanos considerou este um "caso grave" e apelou aos utilizadores das câmaras de vigilância para que tomem medidas de segurança.
O suspeito, de 32 anos, foi o responsável pela instalação das câmaras na residência, destacou Llanos.
Além disso, foi detetado que o e-mail e o número de telemóvel do suspeito estavam ligados à aplicação do circuito fechado.
No entanto, a investigação, detalhou a responsável, está ainda numa fase inicial.
Em comunicado, o Ministério Público paraguaio indicou que o sujeito "está acusado de alegada divulgação de imagens íntimas em páginas de conteúdo para adultos".
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