De acordo com um comunicado oficial, que refere que as sanções entram em vigor hoje, as ações dos Estados Unidos "constituem uma grave interferência nos assuntos internos da China e comprometem seriamente a soberania e a integridade territorial da China".
As empresas sancionadas são a Insitu, a Hudson Technologies, a Saronic Technologies, a Aerkomm, a Oceaneering International, a Raytheon Australia e a Raytheon Canada.
Os ativos destas empresas serão congelados na China. Indivíduos e organizações chinesas serão proibidos de cooperar com aquelas entidades, lê-se na mesma nota.
As medidas afetam igualmente os quadros superiores das empresas, que ficarão também sujeitos ao congelamento de bens na China e à recusa de vistos de entrada a partir de hoje.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês sublinhou que as recentes medidas dos EUA, incluindo a aprovação da "Lei de Autorização da Defesa Nacional para o Ano Fiscal de 2025", contêm "cláusulas negativas relacionadas com a China" que "violam gravemente o princípio de 'Uma só China' e os três Comunicados Conjuntos China - EUA".
No início deste mês, o país asiático impôs sanções sobre treze empresas norte-americanas pelo mesmo motivo, enquanto em outubro sancionou outras três empresas.
A nova vaga de sanções foi anunciada depois de Pequim ter afirmado, na quinta-feira, que ia "esmagar quaisquer tentativas separatistas", na sequência do envio de tanques M1A2T dos EUA para Taiwan.
A ilha de Taiwan - para onde o exército nacionalista chinês se retirou depois de ter sido derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil (1927-1949) - é governada de forma autónoma desde o fim da guerra, embora a China reclame a sua soberania, não excluindo o uso da força para alcançar a "reunificação".
A questão de Taiwan é um dos principais pontos de fricção entre Pequim e Washington, uma vez que os Estados Unidos são o principal fornecedor de armas a Taipé e poderiam defender a ilha em caso de conflito.
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