"Damos os parabéns o povo resiliente de Gaza e da Palestina por esta vitória. Enfrentaram Israel com força e dignidade e alcançaram um grande feito", disse Pezeshkian durante uma reunião do seu Governo, em Teerão.
O Presidente iraniano afirmou que "este povo resiliente ensinou outras nações a lidar com o terrorismo", de acordo com um comunicado divulgado pelo seu gabinete após a reunião.
A este propósito, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baqaei, disse que "o cessar-fogo é um acontecimento muito importante para a região", acrescentando que "é uma vitória e um exemplo de vontade, fé e resiliência por parte da população de Gaza."
"Os países e os povos da região e não só, no âmbito internacional, aprenderam lições claras deste acontecimento. Se considerarmos a vitória pelo número de mortes e crimes, o regime israelita venceu, pois a violação de todas as normas internacionais foi a sua maior conquista", argumentou Baqaei.
"Estes crimes não teriam sido possíveis sem o apoio abrangente dos Estados Unidos e de outros países ocidentais", disse Baqaei, acrescentando que "o que conseguiram foi uma derrota total e que cairá sobre a ocupação", segundo a agência de notícias iraniana Mehr.
O Hamas libertou no domingo três mulheres raptadas durante os ataques de 07 de outubro de 2023, que fizeram cerca de 1.200 mortos e quase 250 raptados, segundo as autoridades israelitas.
Israel libertou no domingo 90 prisioneiros palestinianos, marcando o início de uma troca gradual de seis semanas envolvendo um total de 33 reféns israelitas e mais de 1.900 prisioneiros palestinianos.
Esta etapa insere-se na primeira fase de um acordo de cessar-fogo para Gaza, que foi alcançado na semana passada por Israel e pelo Hamas, após mais de 15 meses de ofensiva israelita contra o enclave palestiniano.
As autoridades de Gaza, controladas pelo grupo islâmico, reportaram mais de 46.900 palestinianos mortos em ataques israelitas, incluindo quase 850 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
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