Costa reúne-se com líder da UNRWA e lembra trabalho "crucial" em Gaza

António Costa e Philippe Lazzarini reuniram-se hoje.

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© Jonathan Raa/NurPhoto via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
23/01/2025 15:42 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Comissão Europeia

António Costa reuniu-se esta quinta-feira com o representante da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Philippe Lazzarini, lembrando o papel crucial que a agência tem desempenhado.

 

"A UNRWA está a desempenhar um papel crucial em apoiar a população civil em Gaza, na Cisjordânia e em toda a região", começa por escrever o presidente do Conselho Europeu, na sua conta na rede social X.

Prossegue depois, lembrando que durante "o período de cessar-fogo as necessidades humanitárias serão enormes" e que "obstruir o trabalho desta organização "deixará milhares de pessoas, incluindo crianças, em condições anda mais miseráveis".

O acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo islamita Hamas entrou em vigor no passado domingo.

Na sequência do acordo, o Hamas libertou três mulheres raptadas durante os atentados de 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e quase 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.

Posteriormente, Israel libertou 90 prisioneiros palestinianos, no início de seis semanas de trocas faseadas envolvendo 33 reféns israelitas e mais de 1.900 prisioneiros palestinianos.

Em resposta aos ataques de 07 de outubro, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que causou mais 47.100 mortos, de acordo com as autoridades de saúde do enclave, controladas pelo Hamas.

Também forma mortas cerca de 850 pessoas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Hoje, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, anunciou que a população pode começar a regressar ao norte do enclave a partir de sábado, no âmbito do acordo de cessar-fogo com Israel.

Antes, na segunda-feira, o grupo islamita havia dito que a segunda fase da libertação dos reféns terá lugar no sábado, quando entregar quatro mulheres militares, no âmbito do acordo de cessar-fogo que entrou em vigor a 19 de janeiro.

A UNRWA chegou a estar envolta em polémica por Israel ter acusado nove funcionários - de um total de 14.000 - desta que é a principal agência de ajuda humanitária aos palestinianos terem estado envolvidos no ataque do 07 de outubro, tendo sido depois despedidos.

Leia Também: Deslocados podem voltar ao norte de Gaza a partir de sábado

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