"Devemos acompanhar os esforços [já feitos por Kyiv] e abrir, assim que possível este ano, o agrupamento das questões fundamentais", disse a comissária num debate no Parlamento Europeu sobre o apoio à Ucrânia, em vésperas de se assinalar o terceiro ano da invasão russa.
As questões fundamentais dizem respeito a temas como o Estado de direito, o sistema judicial, os contratos públicos e o controlo financeiro e é um dos seis 'clusters', que são subdivididos num total de 35 capítulos.
Apesar de ter sido já dada luz verde para o arranque das negociações entre Bruxelas e Kyiv, ainda não foi aberto nenhum 'cluster'.
Marta Kos reiterou ainda que a UE mantém o apoio à Ucrânia e trará o país "para a família europeia, a que pertence".
A Conferência de Presidentes do PE -- que junta os líderes da instituição e das famílias políticas representadas no hemiciclo -- reafirmou hoje, em comunicado, a solidariedade para com o povo ucraniano, "que continua a demonstrar uma extraordinária resiliência e coragem na defesa da sua soberania, independência e integridade territorial".
A Conferência de Presidentes sublinhou a unidade da UE no apoio financeiro, militar, político e humanitário ao país.
"Ao assinalarmos três anos desta agressão brutal, a Conferência dos Presidentes do Parlamento Europeu honra a resiliência do povo ucraniano e presta homenagem a todos aqueles que sacrificaram as suas vidas pela liberdade e pela democracia. Mantemo-nos firmes com a Ucrânia, reafirmando que a paz, a segurança e a justiça prevalecerão", refere ainda o comunicado.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
Leia Também: "Haverá uma visita de pessoas da equipa de Trump à Ucrânia esta semana"