Uma imigrante das Caraíbas tentou adiar ser deportada do Reino Unido ao alegar que o seu país de origem é demasiado quente para o marido.
Lynthia Calliste, de 35 anos, viajou para o Reino Unido com o filho, em 2018, com um visto de seis meses. Apesar de o documento ter expirado, a mulher permaneceu no país, noticiou o Express.
Entretanto, Calliste casou-se com Konstantins Vinakovs, um cidadão natural da Letónia que obteve autorização para ficar no Reino Unido de forma permanente.
O Ministério do Interior lançou uma investigação ao caso e tentou deportá-la, depois de a mulher ter solicitado um visto de casamento.
Contudo, a mulher alegou que a sua deportação violaria o seu direito à vida familiar, tal como definido no artigo 8.º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, e rejeitou a sugestão do Ministério do Interior de que a família se poderia mudar para Granada, já que o seu marido “não conseguiria tolerar a cozinha” da ilha. Além disso, o homem também “teme o calor”.
O argumento foi rejeitado no tribunal de primeira instância, mas a sujeita interpôs um recurso junto do mais alto tribunal de imigração do país.
No entanto, o juiz não encontrou “nenhuma prova que demonstrasse que as temperaturas em Granada seriam particularmente difíceis” para o homem.
“Afirmou que não gostaria do calor, mas o seu testemunho não foi mais longe do que isso; não há certamente qualquer sugestão de que não seria capaz de viver e trabalhar com as temperaturas que são apreciadas por aqueles que passam férias na ilha. Não considero que este seja um ponto de grande importância”, complementou.
Ainda que o recurso tenha sido rejeitado em novembro, a mulher continua no Reino Unido. De acordo com o The Times, o Ministério do Interior está a preparar a sua deportação.
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