"Libertem Öcalan", gritavam os manifestantes enquanto exibiam faixas com imagens do fundador do PKK, Abdullah Öcalan.
Em frente ao Tribunal de Estrasburgo, na França, os manifestantes exibiram uma faixa em que se lia "uma solução para a questão curda".
A "grande marcha", que teve início pelas 10:00, seguiu pelas ruas de Estrasburgo em direção ao centro da cidade, onde terminou "com calma" e foi seguida por um "importante dispositivo policial" mobilizado para acompanhar a manifestação.
Segundo a organização, terão marcado presença mais de 20 mil pessoas que, "de ano para ano, desde a prisão de Öcalan" se tem manifestado a "exigir a sua libertação que é também a libertação do povo curdo", disseram alguns manifestantes à agência AFP.
"Hoje, estamos aqui para defender a nossa causa, o nosso povo, mas também os nossos direitos e o nosso líder", disse à AFP um estudante de 18 anos que vive em Hénin-Beaumont, França.
Uma das coordenadoras da manifestação Hélène Dersim disse que "todos os direitos fundamentais de Abdullah Öcalan assentam no facto de ser um filósofo sénior a favor da ecologia, da igualdade entre homens e mulheres e da paz".
O líder histórico do PKK, Abdullah Öcalan, preso desde 15 de fevereiro de 1999, lançou "um apelo histórico" a favor de uma solução democrática para a "questão curda", segundo os seus apoiantes.
A mobilização de Estrasburgo vai pôr fim à "longa marcha dos curdos", que chegará a Lanester, na Bretanha, dentro de 26 dias.
O PKK é considerado uma organização terrorista por Ancara e pela União Europeia.
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