Durante a reunião, que decorreu no Cairo, Egito, foi discutida a necessidade de iniciar imediatamente a reconstrução de Gaza sem deslocar os palestinianos, referiu a Presidência Egípcia, em comunicado.
O príncipe herdeiro da Jordânia reiterou o seu apoio aos esforços do Egito para desenvolver um plano de reconstrução da Faixa de Gaza sem retirar os seus habitantes, sublinhou.
A visita de Al-Hussein ocorre uma semana depois de ele e o monarca jordano se terem reunido com o Presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington, onde este voltou a sublinhar a necessidade de os habitantes de Gaza serem deslocados e reinstalados no Egito e na Jordânia.
Trump propôs que mais de 1,5 milhões de palestinianos fossem transferidos à força para o Egito e para a Jordânia e chegou a dizer que Washington poderia assumir o controlo do enclave, algo que foi categoricamente rejeitado pela Autoridade Palestiniana, pelo Hamas e pelos países da região.
Esta proposta, condenada pela comunidade internacional, foi fortemente rejeitada pelos Estados árabes, tendo Al Sisi, cujo país faz fronteira com Gaza, a descrito como uma "liquidação da causa palestiniana", algo em que não participará.
Al-Hussein também reiterou o apoio da Jordânia ao apelo do Cairo para a realização de uma cimeira extraordinária dos chefes de Estado da Liga Árabe - 22 membros - no dia 27 de fevereiro para expressar a rejeição unânime ao plano de Trump.
"O príncipe herdeiro da Jordânia também reafirmou o apoio (de Amã) à cimeira árabe (...) sobre a causa palestiniana e a necessidade de que o seu resultado seja um consenso árabe sobre a questão", acrescentou a Presidência egípcia.
Fontes de seguranças egípcias revelaram à agência de notícias EFE, no sábado, que o Cairo já elaborou um plano para reconstruir Gaza em duas fases, com a duração de 24 meses cada e com um custo estimado de 300 mil milhões de dólares, esperando obter consenso político e financiamento para a sua implementação.
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